No próximo dia 1º, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o resultado das contas nacionais de 2017, confirmando a retomada do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) após ter encolhido 7% entre 2015 e 2016. Especialistas alertam, no entanto, que, com o adiamento da reforma da Previdência, a nova onda de rebaixamentos e o aumento das incertezas em torno das eleições, não há garantias de que a previsão de expansão de 2,8% neste ano conseguirá ser mantida de forma sustentável a partir de 2020, mesmo essa taxa podendo se repetir em 2019 devido à inércia do início da retomada.
As previsões do mercado indicam alta de 1,1% para o PIB de 2017. É a projeção da coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), Silvia Matos, que cita leve retomada do consumo, dos serviços e da produção industrial. No entanto, ela adianta que, no quarto trimestre do ano passado, a economia cresceu menos em relação aos três meses imediatamente anteriores. “Nos últimos quatro meses do ano, não havia mais efeito das medidas de estímulo ao consumo, como a liberação das contas inativas do FGTS”, destaca.
“Após ter encolhido 7% entre 2015 e 2016, o Produto Interno Bruto do ano passado, que será divulgado na próxima quinta-feira pelo IBGE, voltará a ser positivo. Mercado aposta em alta de 1,1%. Para este ano, a expectativa é de crescimento de 2,8%”
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Por Correio Braziliense | Rosana Hesse